
Em tempos de polarização intensa e confusão conceitual, uma pergunta costuma surgir de forma recorrente: afinal, qual é o posicionamento político-ideológico do Instituto DEFESA?
A dúvida é compreensível. Quando uma organização fala abertamente de liberdade, de autodefesa e de limitação do poder estatal, muitos tentam enquadrá-la dentro das categorias tradicionais de “direita” e “esquerda”. No entanto, o Instituto DEFESA é anterior e superior a essas divisões.
Antes de qualquer rótulo, o DEFESA é — e sempre foi — uma entidade civil independente, sem fins lucrativos e apartidária, com uma missão clara e objetiva: recuperar, conservar e ampliar o direito à legítima defesa no Brasil.
O que o Estatuto do Instituto DEFESA diz
O Estatuto Social do Instituto DEFESA, documento que rege legalmente a organização, estabelece de forma inequívoca que sua finalidade é:
CAPÍTULO I – Da Denominação, Constituição e Sede
Art. 01 – O INSTITUTO DEFESA é instituição de natureza educacional, social, política, recreativa e informativa, sem fins lucrativos.
§1º O INSTITUTO DEFESA busca a recuperação, conservação e ampliação do direito de acesso às armas e à legítima defesa, por meio da informação, educação e treinamento contínuos.
(…)
CAPÍTULO II – Dos Objetivos
Art. 03 – O INSTITUTO DEFESA tem por finalidade promover, perante seus associados e a sociedade em geral, as seguintes atividades:
a) Promover a recuperação, conservação e ampliação do direito civil de acesso às armas de fogo, e o exercício responsável e consciente da legítima defesa;
(…)
Parágrafo Único:
Não está sujeita à alteração mediante assembleia geral e independe de interesse de diretoria o preceito e a obrigação desta associação de defender seus fundamentos, quais sejam:
I. A liberdade;
II. O direito irrestrito de acesso às armas;
III. A democracia;
IV. O direito à propriedade;
V. O direito à indispensável legítima defesa;
VI. A vida;
VII. A igualdade;
VIII. A valorização do trabalho e da livre iniciativa;
IX. A crença;
X. A proteção do cidadão frente ao Estado.
O mesmo Estatuto também deixa claro que o Instituto não possui qualquer vínculo partidário e atua de forma autônoma, buscando representar o cidadão comum — aquele que, muitas vezes, não tem voz nos debates públicos sobre segurança e liberdade.
O DEFESA foi fundado com base na convicção de que o Estado não deve deter o monopólio da força e que a liberdade de um povo depende diretamente de sua capacidade de se defender. A história, aliás, comprova isso: toda sociedade desarmada caminha, mais cedo ou mais tarde, rumo à submissão.
O Instituto não serve a nenhuma ideologia — mas se serve delas
É importante afirmar com clareza: o Instituto DEFESA não tem o dever de servir a nenhuma ideologia política.
Ele não é um movimento de direita nem de esquerda, tampouco um braço de qualquer partido, grupo religioso ou corrente econômica.
Por outro lado, o DEFESA se serve das ideologias — no sentido filosófico e histórico do termo — para compreender o mundo, interpretar as causas da perda de liberdade e apontar caminhos para sua recuperação.
Ideologias são, afinal, conjuntos de ideias sobre o homem, o poder e a sociedade. Ignorá-las é o mesmo que abdicar do pensamento. Assim, o Instituto DEFESA dialoga com elas criticamente, tomando da filosofia política aquilo que reforça a liberdade, e rejeitando tudo o que leve à tirania, ao controle ou à dependência.
Onde o DEFESA se alinha no espectro das ideias
Se analisarmos as correntes ideológicas clássicas — liberalismo, conservadorismo, socialismo, comunismo, anarquismo e libertarianismo —, o Instituto DEFESA encontra maior afinidade com o libertarianismo.
O libertarianismo parte do princípio de que a liberdade individual é o valor central da vida em sociedade. O Estado deve ser limitado, suas funções restritas à proteção dos direitos naturais — vida, liberdade e propriedade —, e toda forma de coerção que ultrapasse esses limites deve ser rejeitada.
Esses princípios se refletem diretamente nas ações do Instituto DEFESA:
- A defesa do direito do cidadão de possuir e portar armas como ferramenta de autodefesa e garantia contra a tirania;
- A crítica ao monopólio estatal da segurança pública, que falha em proteger o cidadão comum;
- A valorização da responsabilidade individual, entendendo que cada pessoa é, em última instância, a primeira responsável pela própria segurança e pela daqueles que ama;
- E o reconhecimento de que a liberdade e a segurança não são concessões do Estado, mas direitos inalienáveis, anteriores a qualquer governo.
Portanto, embora o Instituto DEFESA não se defina como uma organização “libertária”, seus valores dialogam profundamente com essa tradição filosófica — especialmente em sua vertente libertária clássica, que busca o equilíbrio entre liberdade, responsabilidade e justiça.
Liberdade como princípio inegociável
O Instituto DEFESA entende que a liberdade não é um luxo. É uma necessidade vital.
Sem liberdade, não há dignidade; sem responsabilidade, não há ordem. Por isso, a missão do Instituto vai muito além das armas — trata-se de formar uma sociedade de indivíduos livres, conscientes e capazes.
A liberdade, no entanto, é incompatível com o medo. E é por isso que o cidadão desarmado se torna dependente e vulnerável.
Um povo que não pode se defender não é livre, é apenas tolerado.
E o Instituto DEFESA existe para que nenhum brasileiro precise depender exclusivamente da boa vontade do Estado para viver, trabalhar e proteger sua família.
O convite ao conhecimento
Compreender o posicionamento do Instituto DEFESA exige também entender o panorama das ideias políticas. Caso você queira saber mais, acesse o post abaixo:
Nesse texto, exploramos as bases filosóficas do liberalismo, do conservadorismo, do socialismo e do libertarianismo, explicando como cada uma delas enxerga o papel do Estado, da liberdade e da responsabilidade individual.
A leitura é um excelente ponto de partida para quem deseja compreender por que o Instituto DEFESA existe, o que ele defende e por que defender a liberdade é, em última instância, defender a própria vida.
Conclusão
O Instituto DEFESA não pertence a nenhuma ideologia. Ele pertence àqueles que acreditam que a liberdade é o primeiro e o último direito do homem.
Se há uma palavra que define o posicionamento do DEFESA, essa palavra é liberdade.
E se há uma causa que justifica sua existência, essa causa é a legítima defesa — da vida, da família e da pátria.
Quer apoiar essa causa?
Associe-se ao Instituto DEFESA e faça parte da organização que luta, com coragem e coerência, pela liberdade do cidadão brasileiro.
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