
Durante décadas, o Canadá foi exemplo de civilização armada: uma sociedade que prosperava com cidadãos armados, taxas baixíssimas de homicídio e uma cultura de responsabilidade individual. Nas comunidades rurais, entre os povos indígenas, fazendeiros e esportistas, o armamento civil não era apenas uma ferramenta — era parte da identidade nacional. O cidadão armado era o guardião da própria liberdade, da propriedade e da integridade familiar.
De 1970 até o início dos anos 2000, o número de armas em circulação no Canadá cresceu de cerca de 3 milhões para mais de 7,5 milhões. Durante esse mesmo período, a taxa de homicídios caiu ou se manteve estável, oscilando entre 2 e 1,5 por 100 mil habitantes. Os dados são claros e irrefutáveis: o armamento civil não causou aumento da criminalidade — ao contrário, a sociedade canadense foi mais segura quando mais armada estava.
A falsa narrativa de que controle de armas aumenta a segurança começou a ser imposta de cima para baixo na década de 1990, com o famigerado Canadian Firearms Registry. Foi o início da criminalização progressiva do cidadão honesto. Mas mesmo após sua implementação, a taxa de homicídios seguiu caindo — porque os verdadeiros criminosos nunca respeitaram a lei.
Até 2015, o sistema ainda funcionava de forma relativamente tolerável. Apesar de restrições burocráticas injustas, o número de armas seguiu crescendo. Cidadãos pacíficos, armados e responsáveis, formavam a espinha dorsal do país real — o Canadá das fazendas, florestas, aldeias indígenas e clubes de tiro. Mas isso mudou com a ascensão de Justin Trudeau e sua cruzada desarmamentista autoritária.
A partir de 2016, o governo Trudeau passou a tratar o cidadão armado como criminoso em potencial. Em 2020, mais de 1.500 modelos de armas foram banidos com uma canetada — uma decisão arbitrária, tecnocrática e completamente divorciada da realidade criminal do país. Em seguida, veio o plano de recompra obrigatória: um nome elegante para aquilo que na prática é confisco forçado de propriedade privada.

E o resultado? Um desastre anunciado. Desde 2016, a taxa de homicídios não parou de subir. Em 2024, alcançou 2,5 por 100 mil habitantes — o maior patamar em mais de 40 anos. Isso aconteceu enquanto o número de armas legais caiu pela primeira vez em décadas, como mostram os dados atualizados até 2024. Ou seja: menos armas legais, mais assassinatos. A matemática do desarmamento é simples — e sangrenta.
O motivo é óbvio para quem vive no mundo real: os criminosos não entregaram suas armas. Eles não participaram da recompra. Não renovaram licença. Não foram à polícia para destruir seu armamento. Enquanto isso, o cidadão honesto teve sua espingarda criminalizada, seu fuzil banido e sua dignidade confiscada. O desarmamento canadense protegeu o bandido, não a sociedade.
Pior ainda, o governo atacou justamente as comunidades mais vulneráveis. Povos indígenas, que dependem da caça para viver, passaram a ser perseguidos por manterem armas ancestrais. Agricultores em regiões remotas, sem acesso imediato à polícia, foram forçados a abrir mão de sua única defesa contra predadores, invasores e criminosos. O desarmamento foi uma agressão política, cultural e moral contra o verdadeiro Canadá.
Nas grandes cidades, onde a criminalidade armada aumentou, o problema nunca foram as armas legais. Foram as gangues, o tráfico de drogas, a imigração descontrolada e a impunidade institucional. Nenhuma dessas causas é combatida com burocracia sobre o cidadão honesto. Pelo contrário: cada restrição imposta desarma o bem e fortalece o mal.
Os dados de 1970 a 2024 não deixam dúvidas. Os anos mais seguros no Canadá foram os anos em que mais armas circulavam legalmente entre os civis. Os anos mais violentos são exatamente aqueles em que o governo mais restringiu a liberdade de acesso às armas. Não há argumento estatístico, histórico ou moral que justifique tirar as armas do povo. A liberdade e a segurança caminham com fuzis — não com formulários.
A retórica de “controle responsável” é uma armadilha. Não existe controle que seja compatível com liberdade. Todo controle é, por definição, um mecanismo de dominação estatal. Cada autorização exigida, cada imposto, cada limite de calibre, cada restrição de modelo é uma mensagem clara: “você não tem o direito de se proteger sem nossa permissão”. Isso não é segurança. Isso é servidão.
O Canadá de hoje é um alerta. Um país que já foi armado e seguro, agora está mais desarmado e mais violento. E isso não é coincidência. É consequência. É o resultado previsível de políticas públicas construídas sobre ideologia e desconfiança da população. Nenhuma sociedade se fortalece tirando a liberdade dos inocentes.
Se o Canadá quiser voltar a ser um país livre e seguro, precisa fazer o caminho inverso. Precisa devolver o direito à legítima defesa, derrubar leis inconstitucionais, abolir o confisco e reafirmar: o cidadão é soberano. O armamento civil não é um privilégio — é uma condição de cidadania plena.
Nenhuma estatística de Trudeau mudará o que os dados mostram há 50 anos: quanto mais armas legais nas mãos do povo, menos violência há nas ruas. E se o governo teme isso, é porque ele sabe: um povo armado não é fácil de governar — mas é impossível de escravizar.
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