
Vivemos um tempo de confusão moral, institucional e cultural. No Brasil, especialmente, há um abismo cada vez maior entre o que é legal e o que é moral. De um lado, a lei — criada, votada e sancionada por políticos, e aplicada por juízes. De outro, o senso de certo e errado — aquilo que vem da nossa consciência, da educação que recebemos em casa, da tradição cristã, da história e da experiência concreta de vida.
A pergunta que propomos aqui é simples, mas devastadora:
Você prefere fazer o que é legal ou fazer o que é certo?
E este texto buscará demonstrar, com profundidade, que seguir a legalidade hoje no Brasil frequentemente implica trair os princípios mais básicos da moralidade.
I. O QUE É LEGALIDADE?
A legalidade é, em sua essência, a submissão a um conjunto de regras codificadas por um poder instituído — no nosso caso, o Estado brasileiro. Obedecer à lei significa seguir o que foi determinado por deputados, senadores, presidentes, ministros, juízes.
Porém, há um equívoco perigoso aqui: o de imaginar que tudo o que é legal é automaticamente bom, justo, ético ou desejável. E isso simplesmente não é verdade.
Leis podem ser injustas. Leis podem ser criadas por políticos corruptos, ideologicamente deformados ou moralmente apodrecidos. Leis podem ser fruto de lobbies econômicos, de pressões internacionais, de chantagens partidárias ou de simples burrice parlamentar.
Exemplos não faltam:
- A escravidão era legal.
- O nazismo era legal. E incrivelmente o comunismo e o socialismo ainda são legais nos dias de hoje!
- A censura na ditadura Vargas era legal, e a censura atualmente também é legal.
- O confisco das poupanças em 1990 era legal.
- A propaganda de gênero nas escolas hoje é legal.
A legalidade, portanto, não é sinônimo de justiça. Ela é, muitas vezes, apenas a ferramenta usada pelo Estado para dar verniz de legitimidade a um crime contra a moral.


II. O QUE É MORALIDADE?
Moralidade é aquilo que nos ensina a distinguir o bem do mal. Ao contrário da legalidade, ela não precisa de papel timbrado, nem de sanção presidencial para existir. Ela brota da convivência humana, da experiência da civilização e, sobretudo, daquilo que aprendemos com nossos pais, avós, mestres e pastores.
No Brasil, a moral tradicional é profundamente enraizada no cristianismo — mais especificamente no catolicismo, que moldou por séculos os padrões de certo e errado, a defesa da vida, da família, da propriedade, da hierarquia natural, da verdade e da coragem.
Antes disso, muitas culturas — como as indígenas pré-coloniais — viviam sob padrões morais completamente distintos. Algumas praticavam infanticídio de gêmeos ou de crianças com deficiência, como documentado pela Gazeta do Povo. Era cultural? Sim. Mas era moral? Certamente não.
Moralidade não é aquilo que uma sociedade tolera em dado momento. É aquilo que promove o florescimento humano, que protege os inocentes, que honra o que é verdadeiro e que reconhece o sagrado na existência.
III. A LEI CONTRA A MORAL
Há um projeto em curso — consciente, deliberado — de separar a legalidade da moralidade. O objetivo? Fazer com que a população dependa do Estado para saber o que é certo e errado. Uma sociedade que perdeu sua bússola moral está vulnerável à manipulação de qualquer autoridade.
A ideologia de gênero é um exemplo claro disso. A lei hoje permite — e até incentiva — que uma criança de 10 anos seja ensinada que “não existe homem nem mulher”, e que pode “escolher seu gênero” independente de sua biologia.
Isso não é ciência. Isso não é moral.
É a tentativa do Estado de apagar a realidade natural e impor sua própria verdade. É o uso da lei para enterrar a moral.

IV. COMO A LEI PROTEGE CRIMINOSOS E PERSEGUE OS JUSTOS
A estrutura legal brasileira protege o errado e persegue o certo:
- Cidadãos que se defendem vão presos, como o comerciante de Sorocaba que matou dois assaltantes e foi preso por “excesso”.
- Ambulantes têm seus produtos apreendidos por fiscais, mesmo tentando apenas alimentar a família.
- Famílias têm suas casas leiloadas por dívidas de IPTU, ainda que seja seu único bem.
- Criminosos confessos saem pela porta da frente, graças ao “garantismo jurídico”.
- Estupradores reincidentes são liberados para voltar a agredir, como no caso de SC.
A lei virou instrumento de injustiça.

V. A CULTURA DA OBEDIÊNCIA CEGA
O cidadão comum é ensinado a obedecer a lei acima de tudo. A frase “tem que respeitar a lei” é repetida como mantra, como se fosse um valor em si. Mas obedecer a lei cega e injustamente não é virtude. É covardia.
As maiores atrocidades do século XX foram cometidas com base em leis aprovadas, assinadas, publicadas e defendidas. O Holocausto foi legal. O Stalinismo foi legal. O apartheid foi legal.
Quem obedece cegamente a tudo o que é “legal” é um servo do sistema — e não um defensor da justiça.

VI. QUANDO SEGUIR A LEI É UM ATO DE COVARDIA
Seguir uma lei injusta é muitas vezes o ato mais covarde possível. Quando você sabe que algo está errado, mas se cala porque “a lei manda”, você não é neutro — você é cúmplice.
É necessário coragem para dizer: “isso está errado, mesmo sendo legal”.
E mais coragem ainda para agir conforme a verdade, mesmo que isso te custe caro.
VII. A HISTÓRIA DAS DESOBEDIÊNCIAS MORAIS
Os grandes momentos de avanço civilizacional ocorreram quando pessoas corajosas desobedeceram leis injustas:
- Os cristãos primitivos desobedeceram o império romano.
- Os patriotas americanos desobedeceram à coroa britânica.
- Os escravizados americanos fugiram contra a lei.
- Os dissidentes soviéticos celebravam missas escondidos.
A justiça não é filha da legalidade. É filha da verdade e da coragem.
VIII. VOLTAR À MORAL COMO FUNDO DA LEI
O Brasil precisa de uma restauração moral. A lei precisa voltar a refletir os valores que construíram a civilização — não as ideologias que tentam destruí-la.
A base da moralidade está na família, na fé, na tradição. Não no STF.
A verdadeira legalidade é aquela que serve à moral, e não o contrário.
IX. FAÇA O QUE É CERTO
Você pode obedecer a lei e ser um covarde.
Você pode desobedecer e ser um herói.
Você pode seguir o sistema e ser conivente com a corrupção.
Ou pode resistir com honra — como tantos antes de você.
Muitas vezes, não existe maneira legal de fazer o que é certo.
Mas fazer o certo sempre vale mais do que viver com medo.
A liberdade começa quando você para de perguntar “isso é permitido?”
e começa a perguntar: “isso é correto?”