
Seis anos após cometer um dos crimes mais bárbaros registrados no país, Lumar Costa da Silva, de 34 anos, foi colocado em liberdade pela Justiça brasileira. Em 2019, Lumar matou brutalmente Maria Zélia da Silva Cosmo, de 55 anos, arrancou seu coração e o entregou, dentro de uma sacola, à própria filha da vítima — uma menina de apenas sete anos.
Mesmo diante da brutalidade do assassinato, do roubo do veículo da vítima e da tentativa de sequestro da criança, o sistema judicial considerou que Lumar deveria cumprir apenas uma medida de segurança ambulatorial. Desde esta segunda-feira (23), ele está livre, transferido de um hospital psiquiátrico em Cuiabá (MT) para a cidade de Campinas (SP), onde passará a viver sob “acompanhamento” fora da prisão.

Para Patrícia Cosmo, filha da vítima, a notícia é mais um golpe. “É medo, né? Infelizmente, a gente fica com medo. A gente tem temor. Eu não sei nem como eu vou fazer para fugir disso. Ainda tô processando”, declarou à Rádio Capital FM. “Vai ser agora um momento de terror, de pressão psicológica. Acabou a nossa paz”, completou.
Apesar da determinação judicial que restringe a circulação de Lumar e impõe condições ao seu comportamento, a realidade é clara: ele está solto. E a família da vítima está desamparada, como milhares de brasileiros que, mesmo após traumas irreversíveis, seguem proibidos de portar armas para sua própria proteção.
O caso escancara uma verdade incômoda: o Estado não protege. Ao contrário, desarma o cidadão honesto, solta criminosos cruéis e se mostra incapaz de garantir o mínimo: segurança e justiça. Nenhuma lei poderia ter impedido Lumar de tentar assassinar a vítima, mas uma arma de fogo nas mãos dela, teria deixado um resultado muito menos doloroso para sua filha.
O Instituto DEFESA reitera que todos os cidadãos devem se defender. Em um país onde um assassino que arranca o coração da vítima pode voltar às ruas, esperar que a Justiça ou a polícia resolvam tudo é um delírio perigoso. Não se pode confiar no Estado.
Armas nas mãos do cidadão de bem não são ameaça, mas sim a última linha de defesa contra o caos. Quando o Estado falha — como falha todos os dias —, cabe ao indivíduo estar preparado. Defender-se é um direito natural, anterior à Constituição e às decisões equivocadas de tribunais que liberam monstros como Lumar.
Enquanto isso, a Justiça exige que confiemos cegamente em suas promessas. Mas quem vive a realidade sabe: é melhor estar armado e vivo do que indefeso e à mercê de psicopatas soltos pelas ruas.
Com informações de: https://www.terra.com.br/diversao/gente/filha-que-recebeu-coracao-da-mae-em-sacola-se-revolta-com-assassino-solto-terror,51a05329bf0d9263351e611954f80349u0g8vg2y.html