
Desde 2023, o Brasil viveu uma escalada dramática nos conflitos por terra. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o país registrou 1.724 conflitos rurais em 2023, o maior número já documentado na série histórica. Trata-se de um aumento de 9,6% em relação a 2022, um dado que por si só revela a deterioração da governança e o enfraquecimento do Estado de Direito.
Esse crescimento não é fruto do acaso. Ele ocorre justamente após a volta da esquerda ao poder, em um contexto marcado pelo loteamento político e pela captura das instituições pelo regime Lula-STF. Em vez de oferecer segurança jurídica e estabilidade ao campo, o governo preferiu reabrir as portas à velha política de barganha e ao avanço de grupos de pressão ideológicos.
A CPT, tradicionalmente ligada a movimentos sociais de viés esquerdista, publicou os dados como denúncia. Contudo, o que os números revelam, ainda que de forma involuntária, é a total incapacidade do atual governo em manter a ordem no meio rural. A esquerda que sempre prometeu paz no campo está, de fato, fomentando o caos.
O crescimento dos conflitos também se relaciona ao maios aparelhamento das forças policiais e ao desmonte de políticas de segurança no campo. Proprietários rurais, que antes contavam com algum respaldo do aparato estatal, hoje se veem desamparados diante da invasão de terras e da violência promovida por movimentos alinhados à ideologia governista.
Além disso, a restrição de acesso a armas, e a servidão das forças de segurança pública ao governo, abriram as portas para crimes sucessivos cometidos contra quem produz, ao passo que aqueles que deveriam proteger, asseguram o êxito da tomada de terras e danos ao patrimônio.
Ao mesmo tempo, a corrupção voltou a se expandir em proporções alarmantes. O reaparelhamento das estatais e o loteamento dos ministérios criaram um ambiente onde a governança perdeu completamente a prioridade. Em um país que já convivia com altos índices de impunidade, a corrupção sistêmica empurra ainda mais famílias rurais para a vulnerabilidade.
Esses 1.724 conflitos não são apenas números frios em uma estatística: representam homens e mulheres no campo sendo obrigados a enfrentar a violência e a desordem. Cada caso é uma história de propriedade violada, de insegurança alimentar ameaçada, de famílias acuadas pela ausência do Estado.
O discurso da esquerda, que sempre afirmou lutar por “justiça social”, cai por terra quando confrontado com os fatos. Em vez de garantir segurança jurídica, o atual governo estimula a instabilidade ao legitimar invasões de terras e ao enfraquecer a confiança no direito de propriedade.
A ditadura Lula-STF, longe de pacificar, atua como catalisadora do conflito. O Judiciário, cooptado e partidarizado, fecha os olhos para as violações promovidas por grupos aliados. Decisões seletivas e omissões estratégicas criam a sensação de que a lei não vale igualmente para todos, incentivando novos atos de violência.
O agronegócio, responsável por uma parcela fundamental do PIB brasileiro, passa a operar em clima de insegurança. Produtores que investem em tecnologia e expansão da produção se veem diante de um risco crescente de perder suas terras, não por falência ou má gestão, mas pela arbitrariedade política e pela violência estimulada no campo.
Se o Brasil já convivia com desigualdades estruturais, o aumento dos conflitos por terra em 2023 aprofunda ainda mais a sensação de injustiça. Famílias inteiras sofrem com a insegurança enquanto o governo se ocupa em defender aliados políticos condenados e em blindar corruptos.
O dado de 1.724 conflitos rurais é ainda mais grave quando comparado com períodos anteriores. Durante o governo Bolsonaro, apesar de todas as dificuldades, os índices de conflito se mantiveram mais baixos, em parte porque havia respaldo às forças de segurança e clara defesa da propriedade privada.

Agora, sob o consórcio Lula-STF, o Brasil volta a ser um território onde o crime compensa. A seletividade das instituições faz com que invasões de terras sejam tratadas com complacência, enquanto cidadãos comuns enfrentam rigidez e perseguição por exercer seus direitos básicos.
Essa diferença de postura mostra que o problema não é apenas estrutural, mas político. Quando há vontade de garantir a lei e a ordem, os números caem. Quando o Estado se torna conivente com a desordem, como agora, a violência explode.
O discurso do atual governo de “reforma agrária popular” mascara, na prática, uma política de incentivo ao conflito. Em vez de oferecer soluções sustentáveis, promove a divisão e o enfrentamento entre brasileiros, colocando proprietários e trabalhadores em lados opostos de uma guerra fomentada artificialmente.
A corrupção, que voltou a níveis alarmantes entre 2023 e 2025, está diretamente ligada a esse cenário. Recursos que poderiam fortalecer políticas de segurança e de desenvolvimento rural são desviados ou desperdiçados em esquemas de favorecimento político.

Além disso, os indicadores internacionais de governança, como os da Transparência Internacional e do Banco Mundial, mostram o Brasil despencando em rankings de integridade. A corrupção e o enfraquecimento das instituições caminham lado a lado com o aumento da violência no campo.
A história do Brasil prova que sem segurança jurídica não há prosperidade. O aumento recorde dos conflitos por terra em 2023 é um sintoma da falência institucional promovida pela ditadura Lula-STF. O país volta a ser visto como uma terra de ninguém, onde o direito é manipulado conforme conveniências políticas.
Esse cenário não afeta apenas os grandes proprietários. Pequenos produtores, assentados regulares e comunidades inteiras sofrem igualmente. A violência no campo não distingue, atinge a todos que dependem da estabilidade para produzir e viver.
A escalada dos conflitos também compromete a imagem internacional do Brasil. Um país que já sofre com a má reputação em corrupção agora soma a incapacidade de gerir a questão agrária. Isso afasta investidores estrangeiros e compromete a credibilidade em acordos comerciais.
Enquanto Chile e Uruguai avançam em governança e segurança jurídica, o Brasil afunda no caos. A comparação internacional deixa claro que o retrocesso é fruto de escolhas políticas equivocadas, não de uma fatalidade inevitável.
Entre 2023 e 2025, a conjunção entre corrupção desenfreada e complacência institucional produziu o terreno ideal para a explosão de conflitos rurais. A ditadura Lula-STF, ao contrário de pacificar, fomenta o ódio e a instabilidade.
A esquerda que sempre se apresentou como “defensora dos pobres” mostra, mais uma vez, que sua verdadeira marca é a destruição das bases da sociedade. O campo, motor da economia brasileira, está sendo transformado em palco de guerra ideológica.
A escalada dos conflitos por terra é, portanto, mais um indicador de como a corrupção e a má governança corroem o futuro do Brasil. Não se trata apenas de estatísticas, mas de um sintoma de que o país está sendo conduzido novamente ao abismo.
Se o regime não mudar de rumo — e não há sinais de que o fará —, o campo brasileiro seguirá refém da violência, da insegurança e da corrupção. O número de 1.724 conflitos em 2023 será apenas o prelúdio de uma crise ainda mais profunda.
Referências
Banco Mundial. (2024). Governance Indicators: Worldwide Governance Indicators (WGI). Washington, DC: World Bank.
Fundação Getulio Vargas. (2023). Recuperação do mercado de trabalho nas regiões brasileiras perde fôlego no início de 2023. Rio de Janeiro: FGV IBRE.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2024). Contas Nacionais Trimestrais: Indicadores de 2023. Rio de Janeiro: IBGE.
Metropoles. (2024, 1º de março). Taxas de investimento e de poupança caem em 2023 no Brasil. Brasília: Metropoles.
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. (2023). OECD Integrity Review: Brazil. Paris: OECD Publishing.
Poder360. (2024, 1º de março). PIB do Brasil cai em termos de investimento e poupança em 2023. Brasília: Poder360.
Transparência Internacional. (2023). Corruption Perceptions Index 2023. Berlin: Transparency International.
Transparência Internacional. (2024). Corruption Perceptions Index 2024. Berlin: Transparency International.
Transparência Internacional. (2025). Corruption Perceptions Index 2025. Berlin: Transparency International.
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