
Introdução
Toda vez que um governo desarma o povo, ele não busca paz — busca poder.
Ao longo da história, o desarmamento civil nunca foi uma política de segurança, mas um instrumento de dominação. Reis, ditadores e ideólogos sempre entenderam que o povo armado é o maior obstáculo entre a tirania e a liberdade.
A seguir, listamos dez fatos históricos que mostram, sem margem para dúvida, que o desarmamento é o primeiro passo rumo à opressão e, muitas vezes, ao genocídio.
1. Roma Antiga: o símbolo da cidadania era portar armas
Em Roma, apenas os cidadãos livres podiam portar armas. Escravos e estrangeiros eram proibidos — justamente para garantir sua submissão.
Segundo Políbio e Cícero, o porte de armas estava ligado ao dever de defesa da República. O desarmamento era punição reservada a quem perdesse a liberdade.
2. Idade Média: o desarmamento consolidava o poder feudal
Reis e senhores feudais proibiam o porte de armas entre servos e camponeses.
O objetivo era claro: evitar rebeliões.
A monarquia inglesa impôs sucessivas restrições, culminando no Statute of Northampton (1328), que proibia civis de portar armas em público — exceto os nobres.
3. Revolução Francesa: o povo armado derrubou a tirania
Em 1789, o povo de Paris tomou a Bastilha — e com ela, as armas.
Foi a primeira lição moderna de que um povo desarmado é escravo.
A Revolução começou porque cidadãos comuns decidiram que o direito de se armar não seria mais monopólio dos reis.
4. Alemanha Nazista: o desarmamento precedeu o Holocausto
Em 1938, o regime de Hitler aprovou a Waffengesetz, que proibia judeus de possuir armas.
Meses depois, iniciou-se a perseguição física e o extermínio.
Segundo o historiador Stephen Halbrook (Gun Control in the Third Reich), o registro obrigatório de armas foi a ferramenta que permitiu localizar e eliminar opositores.
5. União Soviética: o desarmamento abriu caminho para o terror de Estado
Após a Revolução de 1917, o Decreto nº 1 sobre Armas (1918) retirou o direito de posse dos cidadãos.
Lenin afirmava que “o Estado socialista não precisa de um povo armado”.
O resultado: milhões de mortos nos expurgos, fomes e campos de trabalho forçado.
6. China Comunista: o povo desarmado foi massacrado
Mao Tsé-Tung declarou em 1938: “O poder político nasce do cano de uma arma.”
Por isso, uma das primeiras medidas do regime comunista, em 1949, foi confiscar armas civis.
Estimativas do Black Book of Communism calculam mais de 45 milhões de mortos durante o governo maoísta — todos desarmados.
7. Cuba: a revolução que desarmou para oprimir
Em 1959, Fidel Castro prometeu “libertar o povo”.
Pouco depois, decretou a proibição da posse civil de armas, sob pena de prisão.
Desde então, a ilha vive sob censura, pobreza e repressão.
A revolução armada terminou em escravidão desarmada.
8. Venezuela: o desarmamento de Chávez e a submissão total
O Decreto nº 9.186/2012 proibiu o comércio e a posse civil de armas na Venezuela.
Hoje, apenas o Estado e o crime organizado possuem armamento.
O país vive uma das maiores crises humanitárias da América Latina — e nenhum cidadão tem meios de reagir à tirania.
9. Brasil: o Estatuto do Desarmamento aumentou os homicídios
Aprovado em 2003 (Lei nº 10.826), o Estatuto do Desarmamento foi apresentado como “solução para a violência”.
Mas entre 2003 e 2017, o número de homicídios aumentou de 48 mil para 65 mil (IPEA, Atlas da Violência).
O resultado foi o oposto: o crime cresceu, o cidadão ficou vulnerável, e o Estado ampliou seu poder.
10. O Cristianismo e a liberdade armada
A fé cristã nunca defendeu o desarmamento moral ou físico.
Em Lucas 22:36, Jesus disse: “Quem não tiver espada, venda o manto e compre uma.”
A Igreja reconhece o direito e o dever moral de defesa própria e do inocente (Catecismo §2263–2265).
A paz verdadeira não nasce da fraqueza, mas da força justa.
Conclusão
A história é unânime: todo desarmamento civil é prelúdio de opressão.
Governos que prometem “segurança” através do desarmamento, na verdade, buscam controle.
O povo armado é o verdadeiro limite do poder estatal — e o maior símbolo de liberdade já concebido pelo homem.
Por isso, a luta do Instituto DEFESA é moral, histórica e espiritual: recuperar o direito natural de cada cidadão de proteger sua vida, sua família e sua liberdade.
Referências
- Halbrook, S. (2013). Gun Control in the Third Reich. Chicago: Independent Institute.
- Courtois, S. et al. (1999). The Black Book of Communism. Harvard University Press.
- IPEA. (2021). Atlas da Violência 2021. Brasília.
- Lei nº 10.826/2003. Estatuto do Desarmamento.
- Decreto nº 9.186/2012 (Venezuela). Prohibición de la Comercialización de Armas y Municiones.
- Catecismo da Igreja Católica. (1992). §§2263–2265.
- Bíblia Sagrada. (2002). Evangelho de Lucas 22:36. CNBB.
- UNODC. (2022). Global Study on Homicide.
- Políbio. Histórias, Livro VI.
- Cícero. De Republica.
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