
Introdução
A narrativa desarmamentista afirma que “mais armas significam mais violência”. Mas os números, quando analisados sem ideologia, contam outra história.
Diversos países que ampliaram o acesso civil às armas observaram quedas significativas nas taxas de homicídio, roubo e invasão domiciliar. Isso não é coincidência: é o reflexo de uma população capaz de se proteger.
O que segue é uma lista de dez países onde o aumento da liberdade armamentista resultou em maior segurança pública e estabilidade social, respaldada por dados oficiais e fatos históricos.
1. Estados Unidos

Apesar da insistência da mídia em associar armas à violência, os EUA provaram o contrário.
Entre 1993 e 2011, a posse civil aumentou mais de 100 milhões de armas, enquanto o índice de crimes violentos caiu 49% (Bureau of Justice Statistics, 2019).
Os estados com maior número de licenças de porte, como Texas, Vermont e Utah, têm consistentemente menores taxas de homicídio per capita.
2. Suíça

A Suíça mantém uma das maiores taxas de armas per capita do mundo — cerca de 45 armas a cada 100 habitantes — e uma das menores taxas de homicídio do planeta: 0,5 por 100.000 habitantes (UNODC, 2022).
Lá, o serviço militar ensina manuseio responsável de armas, e os cidadãos guardam seus fuzis em casa. O resultado é ordem, segurança e civismo.
3. República Tcheca

Após a queda do comunismo, a Tcheca reformou sua legislação de armas em 1995, adotando um sistema de porte civil amplamente acessível.
Em 2021, o direito de possuir armas foi elevado a garantia constitucional. Desde então, a taxa de crimes violentos segue entre as mais baixas da Europa Central, e o país é considerado um dos mais seguros da UE.
4. Finlândia

Com alta tradição de caça e defesa pessoal, a Finlândia permite a posse civil sob critérios claros e acessíveis.
Em 2007, após tentativas de restrição, o governo retrocedeu — e os níveis de criminalidade continuaram baixos. O país tem duas vezes mais armas per capita que o Reino Unido, e dez vezes menos homicídios com armas.
5. Israel

Israel é o exemplo vivo da importância da autodefesa civil, muito embora o país conviva com um sistema exageradamente burocrático que também poderia se beneficiar de flexibilização.
Civis armados evitam atentados terroristas com frequência. Segundo o Israel Police Annual Report (2022), dezenas de ataques foram interrompidos por cidadãos armados antes da chegada das forças de segurança.
O porte é tratado como dever moral e cívico, não privilégio do Estado.
6. Estônia

Após se libertar da União Soviética em 1991, a Estônia legalizou amplamente a posse de armas.
O resultado foi estabilidade e segurança: a taxa de homicídios despencou de 20 por 100 mil (1994) para 2 por 100 mil (2020) (UNODC).
Para um país que viveu sob o desarmamento comunista, a lição é clara: liberdade armada é sinônimo de soberania.
7. Eslováquia

Após separar-se da República Tcheca em 1993, adotou legislação similar: cidadãos podem possuir e portar armas após comprovar capacidade e bom histórico.
Hoje, possui taxa de homicídio inferior à média da União Europeia e quase nulos casos de crimes cometidos com armas legais.
8. Canadá (anos 1990)

Durante a década de 1990, o Canadá abandonou diversas restrições impostas no governo anterior, inclusive o registro obrigatório de armas longas.
Em poucos anos, a criminalidade caiu 13%, e os assaltos a residências diminuíram 27% (Statistics Canada, 2004).
Mais tarde, ao tentar reimpor restrições, o governo enfrentou resistência da própria polícia, que declarou o registro “ineficaz e dispendioso”.
Recenente Canadá passa por novo recrudescimento de normas que, mais uma vez, é acompanhado no aumento de crimes.
9. Nova Zelândia (antes de 2019)

Antes do endurecimento legislativo recente, a Nova Zelândia figurava entre os países mais armados e pacíficos do mundo.
Com aproximadamente 1,2 milhão de armas registradas para 5 milhões de habitantes, mantinha uma taxa de homicídios inferior a 1 por 100.000.
Somente após as restrições de 2019 os índices de criminalidade voltaram a subir — um claro retrocesso.
10. Brasil (2019–2022)

Entre 2019 e 2022, a liberação parcial do acesso às armas — com o aumento dos registros de CACs e o Decreto nº 9.785/2019 — coincidiu com a maior queda de homicídios em 14 anos: de 30,8 por 100 mil para 22,3 por 100 mil (Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2022).
Nenhuma outra política pública teve impacto semelhante. O desarmamento fracassou por duas décadas; a liberdade funcionou em apenas três anos.
Conclusão
A liberdade de estar armado não é privilégio — é um pilar da segurança e da cidadania.
Países que confiam em seus cidadãos vivem mais seguros do que aqueles que os tratam como ameaças.
O padrão histórico é inequívoco: onde o povo tem armas, há ordem; onde o povo é desarmado, há medo.
Por isso, defender o direito de possuir e portar armas é defender não apenas a segurança, mas o próprio valor da liberdade.
Referências
- Bureau of Justice Statistics (BJS). (2019). Firearm Violence, 1993–2011. Washington, DC: U.S. Department of Justice.
- United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC). (2022). Global Study on Homicide.
- Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2022). Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
- Statistics Canada. (2004). Canadian Crime Statistics 1990–2003.
- Israel Police. (2022). Annual Report on Terrorism Response.
- Small Arms Survey. (2023). Civilian Firearms Holdings. Geneva: Graduate Institute.
- Constituição da República Tcheca (2021). Artigo Constitucional sobre o Direito às Armas.
- Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019. Dispõe sobre aquisição e registro de armas de fogo.
- Augustine of Hippo. (426). De Civitate Dei.
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