
Lucas Silveira
Presidente do Instituto DEFESA
Instrutor-chefe da Academia Brasileira de Armas
Muitos dados relacionados a políticas públicas e segurança no Brasil e no mundo passam muito longe do necessário ceticismo, do seguimento estrito da metodologia científica e, portanto, da seriedade.
Um erro comum é a seleção de parte da população numa amostra que não representa todos os seus segmentos, desviando o resultado para o lado que mais lhe convém.
Como exemplo, imagine-se fazendo uma pesquisa de intenção de voto na passeata do MST. Certamente políticos que são contra o crime organizado não seriam muito lembrados naquele meio.
“É muito difícil poder trabalhar com todos os elementos da população, pois é comum termos pouco tempo e recursos.
Assim, geralmente, o pesquisador só estuda um pequeno grupo de indivíduos retirados da população, grupo esse que é chamado de amostra.
Uma amostra estatística consiste em um subconjunto representativo, ou seja, em um conjunto de indivíduos retirados de uma população, a fim de que seu estudo estatístico possa fornecer informações importantes sobre aquela população.” (Citação extraída de https://ufpa.br/dicas/
Cuidado. Uma publicação de um estudo não significa que alguma coisa esteja provada cientificamente.